Índice de duração de interrupção por unidade consumidora (DEC) melhora 26,2% em comparação com setembro de 2017.
PRINCIPAIS DESTAQUES FINANCEIROS (milhões de Reais)
9M2018 | 9M2017 | Variação | |
Receita Bruta | 6.604,30 | 6.126,98 | +7,8% |
EBITDA | 626,75 | 337,49 | +85,7% |
EBIT | 395,38 | 122,38 | >100% |
Prejuízo Líquido | 75,23 | (253,72) | >100% |
Dívida Líquida | 3.093,76 | 3,767,78 | -17,9% |
Capex (Investimentos) | 483,78 | 900,00 | -46,2% |
Aurélio Bustilho, CFO da Enel no Brasil, ressalta: “A performance financeira nos primeiros nove meses de 2018 mostra que estamos fazendo um grande progresso em direção à plena recuperação financeira da Enel Distribuição Rio, um processo iniciado no ano passado e que está sendo consolidado este ano por meio da implementação de medidas de eficiência operacional e de redução de custos. Nossos esforços para implementar a automação da rede elétrica estão contribuindo para a melhoria dos indicadores de qualidade, como demonstrado pela agência reguladora (ANEEL), e seguimos comprometidos em melhorar ainda mais o serviço prestado aos clientes. ”
A Diretoria da Enel Distribuição Rio divulgou em 29 de outubro os resultados dos primeiros nove meses de 2018 da companhia.
- Receita Bruta: alta de 7,8%, principalmente em razão da maior contabilização de créditos regulatórios em função do maior custo de compra de energia, e do reajuste tarifário médio aprovado pela Aneel em Março de 2018 (+21,04%). Ambos fatores mais do que compensaram o reajuste tarifário médio aplicado em Março de 2017 (-6,5%).
- EBITDA: alta, principalmente em razão da maior receita, de menores custos com materiais e serviços decorrentes de eficiências operacionais implementadas pela companhia, e de menores provisões para inadimplência, em parte como resultado do plano de melhoria na arrecadação das faturas lançado em 2017.
- EBIT: alta, apesar dos maiores encargos de depreciação e amortização associados ao aumento da base de ativos, decorrente de maiores investimentos realizados no último ano para a modernização da rede de distribuição.
- Lucro Líquido registrou aumento em linha com a alta do EBITDA e da melhoria do resultado financeiro líquido, atribuído, principalmente, à maior atualização financeira do valor dos ativos indenizáveis, que não são depreciados até o final da concessão e que serão reembolsados pelo Governo Federal à distribuidora. O valor destes ativos indenizáveis é corrigido mensalmente com base na inflação, que apresentou alta durante o período.
- Dívida Líquida caiu 18%, principalmente em função do aumento de capital pelo controlador Enel Brasil, parcialmente compensado por novas dívidas contratadas para financiar os investimentos.
- Capex (Investimentos) alocado, principalmente, para digitalizar e modernizar a rede de distribuição e conectar novos clientes.
DESTAQUES OPERACIONAIS
9M2018 | 9M2017 | Variação | |
Venda e Transporte de energia (GWh) | 8.582 | 8.535 | +0,6% |
Clientes | 3.090.190 | 3.031.442 | +1,9% |
DEC* | 14,39 | 19,50 | -26,2% |
FEC* | 7,85 | 10,71 | -26,7% |
Perdas de energia* | 20,76% | 20,37% | +0,39p.p. |
*Perdas de energia, DEC e FEC calculados ao longo de um período de 12 meses (Outubro de 2017 a Outubro de 2018).
- Venda e Transporte de Energia aumentou ligeiramente como consequência do crescimento de 7,9% no volume de venda de energia no mercado livre, resultado do maior número de clientes que migraram do mercado regulado para o mercado livre, que mais do que compensou a redução de 1,3% na energia vendida no mercado regulado.
- Índices regulatórios de Duração e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC / FEC) apresentaram melhora de 26,2% e de 26,7%, respectivamente, como resultado dos investimentos realizados na rede.
- Perdas de energia alcançaram 20,76% de toda a energia distribuída pela Enel Rio, principalmente, em razão da desaceleração econômica do Estado do Rio de Janeiro e do aumento no furto de energia.
Fonte: Assessoria de Comunicação Enel Distribuição Rio